segunda-feira, 22 de julho de 2019

AGNELO ALVES

Filho de Manoel Alves Filho e de Maria Fernandes Alves, Agnelo Alves nasceu em 16/7/1932, em Ceará-Mirim (RN). É jornalista e Prefeito de Parnamirim (RN).
Como Parlamentar é conhecido como Agnelo Alves. Em 1966 assumiu a Prefeitura de Natal e assumiu o mandato de Senador da República no período de 1999 a 2000, assumindo a vaga deixada pelo Senador Fernando Luiz Gonçalves Bezerra, do qual era primeiro suplente.
Foi eleito pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Casou-se com Celina Aparecida Nunes Alves.
Foi Secretário de Educação do Estado do Rio Grande do Norte, Chefe da Casa Civil do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretário de Estado do Conselho de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte e Presidente da Fundação de Habitação Popular.
 Foi Diretor do Banco do Nordeste do Brasil S.A. Como jornalista trabalhou no Jornal do Brasil no Diário Carioca, em O Jornal na Tribuna da Imprensa do Rio de Janeiro, fazendo cobertura política junto ao Congresso Nacional. Mantém, há vários anos, coluna diária assinada no jornal Tribuna do Norte.
 Foi correspondente do Diário de Pernambuco no Rio de Janeiro e em Brasília, mantendo coluna diária assinada na primeira página.
Fonte: MAIA, Agaciel da Silva. Parlamentares do Rio Grande do Norte: Sem

Nasceu marcado pelo estigma da morte precoce. Não brincou de soltar pipa, nem de jogar futebol como qualquer menino da sua idade e, muito menos, de tomar banho de rio dando cangapés a esmo, como faziam os moleques do seu tempo. Ele enfrentou outro tipo de jogo. Um duelo constante entre a vida e a morte. Venceu a partida, apesar das sequelas que ficaram para sempre. Quem passou por tudo isso, desafio a mais ou a menos não o amedronta. Pelo contrário, fortalece o corpo e a alma.
        Mas, a enfermidade pulmonar na infância e juventude não impediu que fosse um vencedor. Foi repórter político da “Tribuna da Imprensa” para o qual fazia a cobertura diária do Congresso Nacional. Trabalhou também no “Jornal do Brasil”, “Diário Carioca”, “O Jornal”, e como correspondente do “Diário de Pernambuco”, no Rio de Janeiro.

        Tinha sido convidado pelo amigo e compadre José Aparecido de Oliveira –padrinho do prefeito Carlos Eduardo Nunes Alves e secretário particular do presidente eleito Jânio Quadros -para trabalhar na Assessoria de Imprensa do Palácio do Planalto em Brasília, junto ao titular já escolhido, jornalista Carlos Castelo Branco, que tinha sido seu companheiro na “Tribuna da Imprensa”. Com a eleição do irmão Aluízio Alves, para governo do Estado, em 1960, alterou seu projeto original e retornou ao Rio Grande do Norte mesmo sem saber qual função ocuparia. Aluízio já tinha convidado o professor Grimaldi Ribeiro para a Casa Civil. Seu amigo Manoel de Brito sugeriu o nome do jornalista Agnelo Alves para o cargo. Aluízio aceitou a sugestão desde que ele convecesse Grimaldi a ser deslocado para a Secretaria de Educação.Com habilidade, Brito convenceu-o a aceitar a nova proposta já que a educação lhe daria a notoriedade indispensável a sua candidatura a deputado federal, seu grande objetivo político.

      O futuro Secretário da Educação fez apenas uma exigência: que ele fosse o porta-voz do convite a Agnelo para assumir a Casa Civil. E assim foi cumprido o ritual em jantar, num restaurante, no Rio de Janeiro.
Foi nomeado presidente da FUNDHAP (Fundação de Habitação Popular), instituição destinada pelo governo do Estado à implantação de conjuntos habitacionais no Rio Grande do Norte, visando à construção de casas populares para as famílias de baixa renda. Surgiu então a “Cidade da Esperança”, o primeiro conjunto do estado e que mais tarde, seria transformado em bairro de Natal
       .Este homem, que nasceu marcado para morrer cedo, é um vencedor de obstáculos. Prefeito eleito de Natal pelo voto popular, em 1965, foi atropelado pelo Ato Institucional nº 05, editado em 1968, quando implantava um arrojado plano de obras na cidade. Foi deposto e preso numa unidade militar. Vasculharam sua administração, mas nada encontraram que desabonasse sua conduta de homem público. Antes, já tinham sido cassados os irmãos Aluízio e Garibaldi Alves.A mais destacada, entre elas, era o Estádio de Lagoa Nova que, tempos depois, seria batizado de “Castelão”, durante o regime militar, num gesto de bajulação ao ex-presidente Humberto de Alencar Castelo Branco. Posteriormente transformado em “Machadão”, numa justa homenagem ao advogado e cronista esportivo João Cláudio de Vasconcelos Machado, um dos grandes incentivadores do futebol do Rio Grande do Norte.Após sua deposição pela violência do arbítrio, comeu o pão que o diabo amassou. Tornou-se um radical. De estilingue na mão, acertou todos os adversários. Encostado na parede, reagiu atirando torpedos em quem aparecia. Enfrentou o perigo, mas não se curvou aos poderosos. Sua coluna na “Tribuna do Norte”, uma das mais lidas da imprensa do Rio Grande do Norte e incluindo sua conversa com o personagem “Neco”, tornava-se uma das melhores prosas da província.Agnelo não pôde completar seu mandato popular. Respondeu a duas dezenas de processos sem que nada ficasse provado contra ele, apesar de ter assumido perante o coronel Estevam Mosca, encarregado pelo IPM, a responsabilidade pela sua gestão por supostos erros de seus auxiliares. Inocentado, procurou recompor sua vida profissional, afastado compulsoriamente da vida pública, mas participando ativamente da política através da imprensa e dos bastidores, como articulador privilegiado.
          Participou ativamente da campanha do irmão Aluízio Alves que pretendia retornar ao governo em 1982. Dessa vez não obteve êxito. Engajou-se na campanha das “Diretas Já”, um movimento cívico-democrático que defendia a eleição direta para presidente da República em 1985. Com a derrota da emenda “Dante de Oliveira” no Congresso Nacional, postou-se ao lado do irmão Aluízio na campanha indireta, pela colégio eleitoral, de Tancredo Neves e José Sarney à presidência da República.Tancredo foi eleito, mas não tomou posse, vítima de uma cirurgia mal explicada que o levaria a morte trinta dias depois. Assume o vice José Sarney, amigo íntimo do irmão Aluízio e do próprio Agnelo a quem, na intimidade de,“bonito”. E essa amizade se traduziu em afeto, nomeando-o, diretor geral do Banco do Nordeste do Brasil -BNB, com sede em Fortaleza.Cumprida a sua missão junto ao governo federal, Agnelo retornou às atividades políticas como proprietário de uma rádio FM, em Parnamirim, comunidade que passou a visitar com frequência, fazendo contatos políticos com velhos amigos de campanhas passadas. Disputou a prefeitura do município em 1996, quando foi derrotado pelo adversário Raimundo Marciano por uma diferença inferior a mil votos. Aceitou sem contestação o resultado das urnas. A semente estava plantada.
        Nas eleições para o Senado, em 1998, foi escolhido suplente do candidato ao Senado, Fernando Bezerra, que viria a ser eleito. Convidado para o Ministério da Integração Nacional no governo Fernando Henrique Cardoso, Bezerra licenciou-se do Senado em 1999, sendo convocado para substituí-lo o suplente Agnelo Alves que ficaria até 2000, quando disputou novamente a Prefeitura de Parnamirim, desta vez derrotando o prefeito Raimundo Maciano, que pleiteava reeleição, por uma maioria superior dez mil votos. Assumiria, em seu lugar, no Senado o segundo suplente Tasso Rosado. Após renunciar ao cargo de ministro da Integração Nacional, o titular Fernando Bezerra retornou ao Senado da República, em 2002
       .Ao assumir a Prefeitura de Parnamirim, uma das primeiras medidas adotadas pelo prefeito Agnelo Alves foi instituir “Out-door” nas áreas urbanas e nos distritos, expondo, em lugares público, o balancete mensal da
prefeitua com receita e despesa, para que o cidadão comum pudesse acompanhar, com visibilidade, a situação financeira do município, além do saldo obtido, que certamente seria aplicado em benefício de seus habitantes. Reelegeu-se em 2004, obtendo mais de 70% dos votos do povode Parnamirim, conseguindo uma maioria superior a dez mil votos sobre o seu principal adversário. Assegurou que vai dedicar este novo mandato a uma política de saneamento básico do município, preparando-o para o futuro. O prefeito pretende, também, escrever um livro sobre suas memórias, logo após encerrar o mandato. Terá muito o que contar a respeito de quase meio século da política do Rio Grande do Norte, como participante, testemunha ocular, ator e coadjuvante de episódios reveladores da nossa vida pública.
       Agnelo Alves –Deputado Estadual
·Atividades Parlamentares:Primeiro mandato como Deputado Estadual
·Partido:Partido Democrático Trabalhista
·Data de Nascimento:16/07/1932
·Grau de Escolaridade:Ensino superior completo
·Telefone de Contato:(84) 3232-5838 / Fax: 3232-5837·E-mail:agneloalves@rn.gov.brAgnelo
Alves nasceu na cidade de Ceará Mirim/RN, estudou no colégio Marista em Natal, quando foi surpreendido por problemas de saúde que lhe abstraíram a oportunidade de continuar freqüentando os bancos escolares, dedicando-se a leitura para compensar a falta da escola, Agnelo resolveu ajudar seu irmão, Aluízio Alves, no Jornal Tribuna do Norte, onde tornou-se Jornalista Profissional.
                    Em 1955, exerceu seu primeiro cargo público, convidado pelo Dr. Reginaldo Fernandes –Diretor do Serviço Nacional de Tuberculose, para ser seu Chefe de Gabinete, no Rio de Janeiro. Ainda na cidade maravilhosa, trabalhou em fases diferentes como Jornalista na Tribuna da Imprensa, Diário Carioca, Jornal do Brasil e Diário de Pernambuco. Do Rio de Janeiro, Agnelo voltou para Natal com o objetivo de colaborar na campanha para Governador do seu irmão Aluízio Alves. Após a eleição vitoriosa, o jornalista Agnelo Alves recebeu um convite do presidente da República, Jânio Quadros, para trabalhar na sua Assessoria de imprensa juntamente com seus amigos Carlos Castelo Branco e José Aparecido de Oliveira que foi convidado para chefiar a equipe.Agnelo já estava de mudança, quando recebeu um telegrama do amigo Manoel de Medeiros Brito, apelando para que ele aceitasse a Chefia do Gabinete Civil do Governo do Estado como forma de pacificar uma disputa política entre os deputados Aluízio Bezerra e Grimaldi Ribeiro que pleiteavam o cargo. No Governo de Aluízio Alves, desempenhou várias funções. Como presidente da FUNDHAP, implantou o projeto da Cidade da Esperança, primeira experiência em habitação popular no Brasil.
           Em 1965, Agnelo Alves aceitou ser o candidato do Governo à Prefeitura de Natal, substituindo ao seu amigo Erivam França, que, por motivos pessoais, desistiu de ser candidato. Vitorioso nas urnas enfrentou adversários que desejavam exterminar a liderança de Aluizio e da família Alves, que passou a sofrer uma onda de perseguição, culminando com a cassação dos irmãos Aluízio, depois Garibaldi e por último Agnelo (então prefeito de Natal). Cassado, preso e torturado psicologicamente pelo regime militar, respondeu a 17 inquéritos, sendo absolvido em todos. Durante este período usou todas as artimanhas para sobreviver politicamente. Assumiu a presidência do Conselho Deliberativo do ABC, usou pseudônimo para escrever na Tribuna do Norte, onde exercia funções de redator, editor etc...Como jornalista, teve participação efetiva ao lado do irmão Aluízio Alves na campanha das “Diretas Já”, e depois na campanha de Tancredo Neves à Presidência da República. Com o retorno do Brasil ao regime democrático, foi convidado pelo Presidente José Sarney para assumir a Diretoria de Crédito Geral do BNB, assumindo, em seguida, a Presidência do Banco até maio/90, por apelo da ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Melo.EM 1998, Fernando Bezerra, candidato ao Senado, convidou-o para ser seu suplente. Com a posse de Fernando no Ministério da Integração Nacional, Agnelo Alves assumiu o Senado Federal.Convocado pelos amigos de Parnamirim, aceitou ser candidato de oposição à Prefeitura daquela cidade, vencendo o pleito com uma consagradora maioria de 12.103 votos. Para espanto dos seus pares no
         Senado, renunciou ao mandato e assumiu a Prefeitura de Parnamirim, realizando uma administração moderna e eficaz que recebeu, em 2004, o reconhecimento do seu trabalho com uma maioria ainda mais expressiva desta vez: 33.532 votos. Repetiu o mesmo estilo de administração encerrando seu mandato com popularidade de 92% de aprovação como administrador do município, conseguindo eleger seu sucessor Maurício Marques
.A consagração recebida dos Parnamirinenses estimulou Agnelo Alves a pleitear um mandato de Deputado Estadual, onde foi eleito pelo PDT.No campo literário, escreveu dois livros: “Crônicas de Outros Tempos e Circunstâncias”, e o segundo apresentando sua experiência administrativa:“Parnamirim e Eu”.Notas

        # Agnelo Alves (PDT Oposição) Deputado da 60ª Legislatura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte do quatriênio 2011-2014# Agnelo Alves como jornalista trabalhou no Jornal do Brasil no Diário Carioca, em O Jornal na Tribuna da Imprensa do Rio de Janeiro, fazendo cobertura política junto ao Congresso Nacional. Mantém, há vários anos, coluna diária assinada no jornal Tribuna do Norte.
Faleceu no Hospital Libanes – São Paulo, em 21 de junho de 2015
FONTE – FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO

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